
Primeiros mil dias
Os primeiros mil dias é constituído pelo período entre a gestação e os dois primeiros anos de vida. Essa fase da vida é a mais importante em termos de crescimento e desenvolvimento. É o período onde podemos interferir e fazer a diferença.
Esse período determina como funcionará seu metabolismo para o resto da vida, é o que chamamos de PROGRAMAÇÃO METABÓLICA.
Os primeiros 1.000 dias são cruciais para o crescimento e desenvolvimento do bebê, hábitos e atitudes que irão refletir no futuro.
Programação Metabólica
A programação metabólica é baseado na epigenética e consiste em trabalhar na prevenção de inúmeras doenças como é o caso da obesidade, que pode ser prevenida desde o início da gestação, com hábitos alimentares saudáveis. Esse período é muito “sensível”, pois qualquer coisa que possa atrapalhar o bom funcionamento do organismo traz consequências e alterações na estrutura das células, inclusive do DNA.
A epigenética, fator externo/ambiental que influencia na expressão gênica, sofre influência através da alimentação, estresse, atividade física, exposição ao fumo e álcool, entre outros hábitos, nesse período, causam grande impacto nos indicadores de saúde e doença em curto e longo prazo.
Por esse motivo, é possível determinar um futuro saudável através dos primeiros mil dias de vida de TODOS OS INDIVÍDUOS, sendo o assim, a prevenção é o caminho.
Ômega 3
O Ômega 3 possui inúmeros benefícios nos primeiros mil e possui algumas funções principais: controle de colesterol, batimentos cardíacos e pressão arterial.
Também melhora o desempenho cognitivo, previne doenças degenerativas como Alzheimer. O Ômega 3 é um poderoso Anti-inflamatório – atua no hipotálamo (resp. sensação de saciedade) e formação adequada do sistema nervoso do bebê.
Os ácidos graxos (AG) são constituintes estruturais das membranas celulares, além disso possuem funções energéticas e metabólicas.
O ômega 3 e ômega 6 são considerados precursores dos ácidos graxos poli-insaturados de cadeia longa: Ácido Araquidônico (AA), Ácido Eicosapentaenoico (EPA) e Ácido Docosa-hexaenoico (DHA).
O DHA oriundo da série ômega 3 é considerado o AG mais importante no desenvolvimento cerebral e da visão. Cerca de 50-60% do peso seco do cérebro é composto por lipídios, o DHA responde por 15% de todos ácidos graxos do córtex frontal (responsável pela elaboração do pensamento, planejamento, programação de necessidades individuais e emoções).
Apesar do ácido alfa-linolênico (ômega-3) ser convertido em EPA e DHA no ser humano, não se sabe ao certo qual porcentagem realmente é convertida – estima-se que seja baixa, da ordem de 5% para o EPA e 0,5% para o DHA.
Crianças, por imaturidade enzimática, não conseguem converter todo DHA necessário ao seu neurodesenvolvimento a partir do ácido alfa linolênico, destacando-se a importância de fornecer o suporte nutricional medido em DHA (produto final) não em ômega -3 (produto inicial da cadeia enzimática).
O Consenso Brasileiro da Associação Brasileira de Nutrologia fala sobre recomendações de DHA durante a gestação, lactação e infância, e recomenda a suplementação de 200mg de DHA ao dia para gestantes, lactantes, independente da dieta.
Crianças não amamentadas devem receber DHA através de sua fonte láctea complementar, caso contrário, suplementar o DHA isoladamente.
Desse modo, deixarei uma receita deliciosa e rica em ômega 3.
Moqueca de tilápia:

Ingredientes
3 filés, 1 pimentão, 1 tomate, 1 cebola, 3 dentes de alho, salsinha, azeite de oliva, 1 xícara molho de tomate caseiro e 1/2 xícara leite de coco.
Modo de preparo:
Tempere os filés com limão e sal (Bebês s/ sal), corte a cebola e o alho. Corte em rodelas o pimentão e o tomate.
Numa panela faça camadas de tomate, pimentão, cebola e alho. Ligue o fogo, adicione azeite de oliva e 3 minutos depois molho de tomate caseiro.
Adicione o peixe e a salsinha e em seguida tampe. Depois de 10 minutos, adicione o leite de coco e deixe cozinhar por mais 30 minutos.
Sirva com queijo ralado e legumes quentes. Bom apetite.
Bom saber!
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🙂
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